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A Psicanálise na Contemporaneidade – presa do lado de fora ou sem lugar do lado de dentro?

2007
virginiaferreira@oi.com.br
Universidade Católica de Petrópolis – UCP (Brasil)

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A Psicanálise na Contemporaneidade – presa do lado de fora ou sem lugar do lado de dentro? Nova página 1

O artigo tem o propósito de apresentar os sistemas de referências propostos tanto pela era moderna, era de nascimento da psicanálise, como pela era contemporânea, pois acreditamos que cada era produz e impõe um novo e próprio sistema de referências que influenciam diretamente a visão que o sujeito tem de si e do mundo, seu estilo existencial, suas produções e manifestações artísticas, intelectuais, culturais, científicas, etc., uma vez que, pensamos o sujeito tanto como “agente e efeito” quanto como interlocutor de uma dada época. Ou seja, não há como pensar e entender a existência humana, a criação de uma teoria, de uma composição musical, de um poema, de um sistema de pensamento, de uma prática psicológica ou não, fora de um contexto sócio-econômico, político e cultural.

Tem-se ainda, a partir desta contextualização, o propósito de discutir o lugar da psicanálise, que nasceu na modernidade, era das notáveis produções científicas, filosóficas, literárias e artísticas, das lutas pelas causas coletivas, dos valores duradouros, da disciplina, da segurança, enfim, da interioridade, na contemporaneidade, era caracterizada pela lógica de mercado e do dinheiro, das imagens impostas pela mídia, pelo espetáculo do corpo, do individualismo, do imediatismo, das identidades provisórias, dos objetos reais, dos psicofármacos, do consumo não reflexivo, enfim, da exterioridade. Em outras palavras, como pensar o lugar da psicanálise que nasceu numa era de arrimos ontológicos, numa era de arrimos fenomenológicos.

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